No capítulo 9 do livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, Humberto de Campos nos surpreende, trazendo relatos da convivência diária dos discípulos e as orientações magnânimas do Mestre.

“Não era raro observar-se, na, pequena comunidade dos discípulos, o entrechoque das opiniões, dentro do idealismo quente dos mais jovens. Muita vez, o séqüito humilde dividia-se em discussões, relativamente aos projetos do futuro.

Enquanto Pedro e André se punham a ouvir os companheiros, com a ingenuidade de seus corações simples e sinceros, João comentava os planos de luta no porvir; Tiago, seu irmão, falava do bom aproveitamento de sua juventude, ao passo que o jovem Tadeu fazia promessas maravilhosas.

– Somos jovens! – diziam – Iremos à Terra inteira, pregaremos o Evangelho às nações, renovaremos o mundo!…

… Entretanto, Simão, mais tarde chamado o “Zelote”, antigo pescador do lago, acompanhava semelhantes conversações sentindo-se humilhado. Algo mais velho que os companheiros, suas energias, a seu ver, já não se coadunavam com os serviços do Evangelho do Reino. Ouvindo as palavras fortes da juventude dos filhos de Zebedeu, perguntava a si mesmo o que seria de seu esforço singelo, junto de Jesus.”

Velhos e moços é lição para a eternidade de nossa alma.

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