Os extremos habitam todos nós. A luz e a sombra, o bem e o mal, o divino e o diabólico, “o médico e o monstro”. O clássico de Robert L. Stevenson é o modelo escolhido por Marlon Reikdal. Dr. Jekill e mr. Hyde representam os polos de um mesmo indivíduo. Eleger um deles não é matar o outro, mas se matar.

Esta é a conferência de abertura do III Encontro de Espiritismo e Psicologia com Joanna de Ângelis. Ele ocorreu em setembro, em Belo Horizonte. A organização foi da Associação Médico-Espírita de Minas Gerais (Amemg) e do Núcleo de Estudos Psicológicos Joanna de Ângelis. O congresso reuniu os vários grupos dedicados à obra da mentora.

A partir dos trechos de Stevenson, Marlon aponta um erro tradicional. Julgando externo e satânico o que há de perverso em nós, esforçamo-nos por extirpá-lo. Mas essa face é tão própria quanto seu oposto bom. O resultado é uma formação permanente de seres fendidos.

A proposta é a integração do ser. O caminho passa pelo autodescobrimento e por reconhecer as próprias sombras. E, depois, como ensinou Kardec, domar as más tendências.

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