A PAIXÃO DE JOANA DARC

Um clássico dos clássicos, oferecido pela Versátil Vídeo Spirite. A vida da santa guerreira inspirou muitas obras de arte. Entre elas, dezenas de filmes. Mas este, do diretor dinamarquês Carl T. Dreyer, é o mais prestigiado e importante.

Em 2007, a revista “Bravo!” publicou uma edição especial com os cem maiores longas de todos os tempos. A base foram outras listas produzidas por publicações como “The New York Times”, “Cahiers du Cinema”, “Time” e “American Film Institute”. E “A Paixão de Joana d’Arc” ficou em 36º lugar, à frente, por exemplo, de “A Doce Vida”, de Fellini, e “Tempos Modernos”, de Chaplin.

E qual é o mérito? A inovação na narrativa cinematográfica. O filme mudo é de 1928, rodado originalmente com apenas 20 quadros por segundo. Ele retrata só o julgamento e a execução de Joana. O destaque é o casamento da câmera com o rosto da atriz Maria Falconetti. Os supercloses traduzem todo padecimento, tristeza e pavor da personagem.

Conta-se que a filmagem foi tão extenuante para a atriz francesa que ela nunca mais apareceu em qualquer outra produção. De toda forma, deixou uma interpretação considerada das maiores da história. Outra raridade é a participação do conceituado teatrólogo Antonin Artaud, no papel de um dos bispos inquisidores.

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