Joana d’Arc, por vezes chamada de donzela de Orléans, era filha de Jacques d’Arc e Isabelle Romée e é a santa padroeira da França e foi uma heroína da Guerra dos Cem Anos, durante a qual tomou partido pelos Armagnacs, na longa luta contra os borguinhões e seus aliados ingleses.

Filha de pobres lavradores, aprendeu a fiar a lã junto com sua mãe e guardava o rebanho de ovelhas. Teve três irmãos e uma irmã. Não aprendeu a ler, nem a escrever, pois cedo o trabalho lhe absorveu as horas.

Joana d’Arc, descendente de camponeses, gente modesta e analfabeta, foi uma mártir francesa canonizada em 1920, quase cinco séculos depois de ter sido queimada viva.

Joana d’Arc e a Mediunidade

Aos 12 anos começou a ter visões.

Era um dia de verão, ao meio-dia. Joana orava no jardim próximo à sua casa, quando escutou uma voz que lhe dizia para ter confiança no Senhor. A figura que ela divisou, identificou como sendo a do arcanjo São Miguel.

As duas mensageiras espirituais que o acompanhavam , como Catarina e Margarida, santas conforme a Igreja que ela frequentava.

Eles lhe falam da situação do país e lhe revelam a missão. Ela deve ir em socorro do Delfim e coroá-lo rei de França.

Problemas por conta da Mediunidade

Durante 4 anos , ela hesitou e a história de suas visões começou a se espalhar. Ao alvorecer de um dia de inverno, ela se levanta.

Está decidida. Prepara uma ligeira bagagem, um embrulhozinho, um bastão de viagem, murmura adeus aos seus pais e parte. Nunca mais aquela aldeia da Lorena a verá.

Joana d’Arc na Codificação Espírita

No capítulo XXXI de O livro dos médiuns, vindo a lume no ano de 1861, quando o Codificador reúne Dissertações Espíritas, confere à de Joana D’Arc o número 12, onde ela se dirige aos médiuns, em especial, concitando-os ao exercício do mediunato.

Recomenda-lhes, ainda, que confiem em seu anjo guardião e que lutem contra o escolho da mediunidade que é o orgulho. Conselhos que ela, em sua vida terrena , na qualidade de médium, muito bem seguira.

Joana d’Arc Médium

Queremos deixar aqui uma indicação de uma obra de Léon Denis, chamada Joana d’Arc Médium, que aborda com impressionante riqueza de informações os fenômenos mediúnicos de voz direta, de vidência e de premonição na vida missionária de Joana d’Arc.

Capa do livro Joana d’Arc Médium

Inspirado pela própria Joana, Denis nos traz esta obra que foi publicada em Paris, França, em 1912 e traduzida por Guillon Ribeiro para o português.

A mesma lucidez que notabilizou Léon Denis ao longo de mais de 60 anos a serviço da divulgação do Espiritismo, esse grande espírita deu à “Donzela de Lorena” sua real dimensão no conturbado período da Guerra dos 100 anos, entre a França e a Inglaterra.

Mais do que uma narrativa biográfica, “Joana d’Arc Médium” objetiva comprovar, de forma inconteste, a presença da Espiritualidade Superior influenciando as decisões da “Virgem Guerreira” nos grandes momentos de sua vida, desde os treze anos de idade, como no Castelo de Chinon, ao identificar o rei Carlos VII, que se disfarçou para testar seus poderes psíquicos.

O autor faz minucioso relato da trajetória transcendental desse nobre Espírito, desde o seu nascimento, na pobre casinha de Domrémy, até a sua execução cruel em 30 de maio de 1431, quando foi covardemente queimada em praça pública na cidade de Rouen, mostrando, de forma cabal, que a modesta e inculta camponesa nada poderia fazer sem a ajuda decisiva do Céu.

Denis conclui afirmando que “nas horas de crise e de provação, a Humanidade não fica abandonada a si mesma.

A vida de Joana é uma das manifestações mais brilhantes da Providência Divina na história. Fortíssima comunhão existe entre os dois planos da vida visível e invisível”.

Ao espírita, o livro passa um sentimento arrebatador de fé verdadeiramente cristã.

Joana d’Arc e o Espiritismo

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