Humberto de Campos VerasHumberto de Campos Veras nasceu na pequena cidade maranhense de Miritiba, em 25 de outubro de 1886.

De origem humilde, era filho de Joaquim Gomes de Farias Veras e Ana de Campos Veras. Nasceu no então município maranhense de Miritiba – hoje batizado com o seu nome. Com a morte do pai, aos seis anos, mudou-se para São Luís, onde começou a trabalhar no comércio local para auxiliar na subsistência da família. Aos dezessete muda-se, novamente, para o Pará, onde começa a exercer atividade jornalística na Folha do Norte e n’A Província do Pará.

Em 1910, quando contava 24 anos, publica seu primeiro livro de versos, intitulado “Poeira” (1.ª série), que lhe dá razoável reconhecimento. Dois anos depois, muda-se para o Rio de Janeiro, onde prossegue sua carreira jornalística e passa a ganhar destaque no meio literário da Capital Federal, angariando a amizade de escritores como Coelho Neto, Emílio de Menezes e Olavo Bilac. Começa a trabalhar no jornal “O Imparcial”, ao lado de figuras ilustres como Rui Barbosa, José Veríssimo, Vicente de Carvalho e João Ribeiro.[1] Torna-se cada vez mais conhecido em âmbito nacional por suas crônicas, publicadas em diversos jornais do Rio de Janeiro, São Paulo e outras capitais brasileiras, inclusive sob o pseudônimo “Conselheiro XX”.

Humberto de Campos, autor espiritual

O Espírito de Humberto de Campos (1886-1934), é um dos autores associados às psicografias do médium brasileiro Francisco Cândido Xavier, através de várias obras publicadas ao longo dos anos, entre elas o famoso Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho.

O primeiro contato de Humberto de Campos com Francisco Cândido Xavier aconteceu três meses após o desencarne do autor.

Chico conta que o encontro se deu durante o sono do corpo físico, onde o espírito do escritor se destacou de uma multidão e se apresentou a ele.

Um pouco mais tarde, em março daquele mesmo ano, as primeiras páginas foram psicografadas, tendo o primeiro texto sido intitulado de “A Palavra dos Mortos”, tendo como assunto a descrição do intenso trabalho da espiritualidade pelo progresso humano.

De Humberto de Campos para Irmão X

Depois do processo de 1944,  conhecido como “caso Humberto de Campos”, Chico e Humberto de Campos optaram por usar o pseudônimo de Irmão X em diversas crônicas e livros psicografados pelo mesmo médium.

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