Os Centros Educacionais Unificados (CEU) são equipamentos públicos voltados à educação, criados pela Secretaria Municipal de Educação da Prefeitura de São Paulo, e localizados nas áreas periféricas da Grande São Paulo. Foram concebidos pelo EDIF – Departamento de Edificações/PMSP como um centro local da vida urbana, com seu programa que articula os equipamentos urbanos públicos dedicados à educação infantil e fundamental e às práticas esportivas, recreativas e culturais cotidianas. O município de São Paulo conta atualmente com 45 CEUs onde estudam mais de 120 mil alunos. Os CEUs contam com um Centro de Educação Infantil (CEI) para crianças de 0 a 3 anos, uma Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) para alunos de 4 a 6 anos e uma Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF), que também oferece Educação de Jovens e Adultos (EJA). Todos os CEUs são equipados com quadra poliesportiva, teatro (utilizado também como cinema), playground, piscinas, biblioteca, telecentro e espaços para oficinas, ateliês e reuniões. Os espaços são abertos nos finais de semana com o intuito de beneficiar tanto crianças e adolescentes como a comunidade do entorno de baixa renda. Com programação variada para todas as idades, os CEUs garantem aos moradores dos bairros mais afastados acesso a equipamentos públicos de lazer, cultura, tecnologia e práticas esportivas, contribuindo com o desenvolvimento das comunidades locais. O acompanhamento e a avaliação do processo de implementação dos CEUs, realizado em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), mostrou indicadores de satisfação das comunidades acima de 90%. O projeto dos Centros Educacionais Unificados começou a ser estruturado pela Prefeitura de São Paulo, como um projeto intersecretarial, em 2001, a partir das consultas populares por meio do Orçamento Participativo. O projeto arquitetônico dos Centros Educacionais Unificados foi desenvolvido, inicialmente, pela equipe coordenada pelos arquitetos Alexandre Delijaicov, André Takyia e Wanderley Ariza e foi elaborado pela equipe do Departamento de Edificações da Secretaria de Serviços e Obras (SSO), tendo sido concluído por essa equipe. Tal projeto se inspirou no projeto arquitetônico da Escola Parque, desenvolvida entre 1948 e 1952 em São Paulo que, por sua vez, foi adaptada da experiência de Salvador, criada por Diógenes Rebouças e Hélio Duarte em 1947, segundo a programática do educador baiano Anísio Teixeira

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