Auta de Souza foi uma poetisa brasileira da segunda geração romântica, autora de Horto. Escrevia poemas românticos com alguma influência simbolista, e de alto valor estético. Segundo Luís da Câmara Cascudo, é “a maior poetisa mística do Brasil”.

A vida de Auta de Souza

Filha de Elói Castriciano de Souza e Henriqueta Leopoldina Rodrigues e irmã dos políticos norte-rio-grandenses Elói de Sousa e Henrique Castriciano.

Ficou órfã aos três anos, com a morte de sua mãe por tuberculose, e no ano seguinte perdeu também o pai, pela mesma doença. Sua mãe morreu aos 27 anos e seu pai aos 38 anos.

Durante a infância, foi criada por sua avó materna, Silvina Maria da Conceição de Paula Rodrigues, conhecida como Dindinha, em uma chácara no Recife, onde foi alfabetizada por professores particulares. Sua avó, embora analfabeta, conseguiu proporcionar boa educação aos netos.

Aos onze anos, foi matriculada no Colégio São Vicente de Paula, dirigido por freiras vicentinas francesas, e onde aprendeu Francês, Inglês, Literatura (inclusive muita literatura religiosa),[3] Música e Desenho. Lia no original as obras de Victor HugoLamartineChateaubriand e Fénelon.

A Tuberculose na vida de Auta de Souza

Aos catorze anos, recebeu o diagnóstico de tuberculose, e teve que interromper seus estudos no colégio religioso, mas deu prosseguimento à sua formação intelectual como autodidata. Veio a falecer em 7 de fevereiro de 1901, a uma hora e quinze minutos, em Natal, em decorrência da tuberculose.

Foi sepultada no cemitério do Alecrim, em Natal, mas em 1904 seus restos mortais foram transportados para o jazigo da família, na parede da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Macaíba, sua cidade natal.

Auta de Souza e o Espiritismo

O espiritismo se atencionou muito à vida de Auta de Sousa.

Chico Xavier, por exemplo, escreveu Auta de Souza, com sonetos, atribuídos ao espírito da poetisa, no processo chamado psicografia. Ele também publicou Parnaso de Além-Túmulo (1932), reunindo uma variedade de poesias que, segundo os kardecistas, são de autoria de poetas já mortos, como Auta.

Os títulos abaixo estão entre os poemas publicados por Chico Xavier de autoria atribuída a Auta de Sousa:

  • Agora
  • Alma Querida
  • Auxilia
  • Avancemos
  • Bendize
  • Caridade
  • Do Pícaro ao Lodo
  • Escuta
  • Essa Migalha
  • ]Lágrimas
  • Mãos
  • Ora e Vem
  • Oração de Hoje
  • Pensa
  • Rogativa
  • Segue e Confia
  • Vai Irmã
  • Vamos Juntos

Posteriormente, o também médium Manuel Nazareno, natural de Macaíba, cidade em que a poetisa nasceu, divulgou outros poemas que foram ditados por Auta de Sousa.

Auta de Souza e o Espiritismo

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